NUTRI RESPONDE 1: O que é IMC?

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Quando passamos em uma consulta médica ou nutricional, é comum que seja calculado o nosso IMC. O profissional que está nos atendendo nos fala um número e nos dá um diagnóstico do nosso peso. "Você está com um peso saudável", "Você está com sobrepeso", mas afinal o que é esse tal de IMC?

A sigla IMC significa Índice de Massa Corporal e é calculada através das medidas de altura e peso (que inclui a massa muscular, gordura, ossos). Esse índice foi criado pelo matemático Lambert Quételet no século XIX. Através do cálculo do IMC nós temos um resultado que deve ser interpretado segundo a classificação de referência do IMC, sendo:


   Magreza grave;             Magreza moderada;            Magreza leve;    

                                                        Saudável;                                                   

Sobrepeso; Obesidade grau 1; Obesidade grau 2; Obesidade grau 3


O IMC é utilizado também para dados de Saúde Pública, para monitorar o estado  nutricional de uma população e é adotado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Como é calculado o IMC
A equação do IMC é feita pela altura (em metro) ao quadrado, dividida pelo peso (em quilos). Ficando assim:


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É assim que a nutricionista determina o risco nutricional de uma pessoa de forma rápida, podendo ajustar a alimentação e as recomendações segundo o Índice de Massa Corporal e todos os outros parâmetros conversados com o paciente em consulta. 

Casos especiais:
  • Algumas pessoas sentem extremo desconforto em realizarem medidas antropométricas como o peso. Isso ocorre normalmente por fatores sociais como o estigma da obesidade, a gordofobia ou algum outro trauma relacionado ao peso corporal. Nesses casos outros parâmetros podem ser adotados.
  • Pessoas idosas possuem uma classificação especial do IMC, diferente dos demais adultos.
  • Alguns atletas podem ter um volume muscular muito elevado que também é refletido em um peso corporal maior. Esse peso elevado poderia interferir na classificação do IMC desses indivíduos, portanto, outros parâmetros podem ser utilizados.
Bibliografia:
  1. Secretaria de Saúde do Governo do Estado do Rio de Janeiro; Disponível em: Secretaria de Saúde RJ
  2. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; Disponível em: SBEM 
  3. Imagem 1: Kenny Eliason; Disponível em: Unsplash
  4. Imagem 2: Autoria própria; Disponível em: @nutri.beatriz.sa

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